domingo, 22 de outubro de 2023

O olhar, a malícia e a ingenuidade

Nosso estado de espírito presente, tal como nossos pensamentos. Podem verdadeiramente santificar um fato, a ponto de torná-lo puro, como também podem degradar e torná-lo o mais repulsivo possível.
Essa constatação, nos divide em pensar a que ponto é benéfico possuir malícia na mente, e prejudicial deter a ingenuidade. Assim como, quão bom pode ser, estar pleno em paz interior, e mal, estar em uma espécie de crise de raiva.
Pois, decerto, a ingenuidade não nos permite enxergar a implícita maldade, os detalhes  indigestos nos fatos, tal como nas entrelinhas do cotidiano. Que por consequência faz com que a ilusão tome conta...
No entanto, também, é fato, que a malícia, quando não equilibrada e cautelada de senso. Nos tendencia a demonizar as coisas, pelo seu excesso. De maneira que, perdemos a oportunidade de ver beleza nas coisas...
Nesse sentido, está uma, entre as diversas particularidades de nossa alma. Sofrer e se machucar, mas absorver a beleza e acreditar no amor, ou, evitar o sofrimento pela frieza e não enxergar mais nada, além de cinzas e não acreditar em mais nada?
A resposta influir no ser de cada um de maneira particular, no entanto, posso dizer que ouvi de um simples e sincero amigo, que de qualquer modo, iremos sofrer. Seja qual for caminho e escolha tomamos na vida, não estamos imune a isso. Deixar de sermos quem somos em essência, a fim de poupar sofrimento, é uma decisão grosseira consigo mesmo...

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