quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Até o brilho se fazer presente

Antes eu escrevia sobre coisas, e destas coisas vinham críticas minhas e de igual modo também eu escrevia sobre o mundo e sobre a vida em geral e como eu os via. De certo também vinham junto as críticas engessadas de tal pessimismo, sim pois eu estava morrendo no que se referia a alegria.
Entrementes também escrevia muito sobre mim e meus estados, sobretudo os estados de angústias dos únicos gritos de choro. E de tais formas sozinho busquei refúgio onde não se devia buscar, fiz perguntas que não se deviam saber, e destas perguntas obtive respostas que me fizeram saber demais. E nisto compreendi que não se deve saber tanto, uma vez que não temos preparo para lidar com tamanho saber.
Nestas linhas eu dividi minha atenção: o meu olhar preciso e aguçado sobre as coisas, o mundo e a vida em geral, como também o conhecimento e a observância de mim. E tão somente nesse paralelo eu me afundei e destes escrevi muitas coisas...
Mas por agora ainda que obtenha talento para dicertar sobre estes, não o faço mais, como também não vem a vontade genuína e verdadeira.
Pois por agora só tem havido vontade e pensamentos de glorificação do nome daquele, de expressar gratidão, de exaltar a soberania daquele que é digno de falar do teu amor e de viver tal amor, ainda que minha condição esteja guiando para tristeza e raiva. Tal graça e bença daquele tem feito que olhemos a nós, as coisas, o mundo e a vida em geral com brilho e alegria, mesmo estando conscientes das moléstias presente que ainda se encontram.
Como queria deixar nítido a expressão da minha alma que se encanta pelo teus mistérios e quão vivo fica meu espírito ao sentir teus toques. Todavia por agora trazemos flashes e incógnitas, como também não vivificamos totalmente tal beleza.
Mas há de chegar brevemente aquilo que é realmente o suprassumo da vida.