domingo, 25 de novembro de 2018

Viver...

A vida não tem muito sentido para mim, pois outrora foi assim desde aquele dia que me esclareceram tudo, dali em diante minha visão quebrava qualquer paradigma, de modo que o sentido que o padrão do mundo oferecia era pobre para mim, pelo menos em essência.
Navegando assim, tive que buscar um novo sentido para viver, do qual faz me mover e ter um motivo para acordar todos os dias, suportando as ondas da aflição. Mas esse sentido que propus, vinha do meu mais fundo e elevado ser; o meu eu verdadeiro, mas bem percebi eu; que por horas eu me distanciava de mim, quase que me perdendo, assim sendo também a vida perdia sentido e também o viver, portanto eu voltava a ter que me procurar; até me encontrar de novo e continuar navegando com vivacidade.
Porque o mundo não deixas que sejas verdadeiramente tu mesmo, para que se perca de si e não sonhe em viver, mas tão somente sucumba e entre no padrão estabelecido por ele através do condicionamento, de modo que sejas guiado e não se guie...
Pois bem sabia eu que meu espírito vinha a me guiar em tal diretriz, outrora havia desejos em mim que fugiam disto, pois tudo a minha volta tendenciava a alimentá-los para que eu me desvirtuasse e me desvirtuando, próximo da morte eu ficava. Vindo a ceder as fraquezas naquela angústia, todavia tal luz vinha a brilhar sobre mim, e o sentido voltava junto com a vontade de viver, e com a vontade de viver vinha a força e com a força; a fé se alinhava, dali sabia eu a direção que tinha a tomar...

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